Eterna criança, menina sapeca
Eu sinto sua força aqui dentro de mim
Eu sei que ela era levada da breca,
Que foi, ainda é e será sempre assim
Correndo e pulando estava feliz
Metade menina, metade cabrita
Mas largava tudo porque sempre quis
Ler livros, revistas, qualquer coisa escrita
Após tantos anos, eu observei
Que aquela criança ainda vive aqui
Disputando espaço com quem me tornei
Às vezes é ela, às vezes sou eu
Quem ama, quem sente, quem sofre, quem ri
Vivendo seu tempo no tempo que é meu